terça-feira, 7 de setembro de 2010

Características de cada um



Qual é a sua? A minha eu trago desde a infância, nas lembranças dos imediatismos que sempre tive. Muitos bem sucedidos, tantos outros, mal. Já ouvi de colegas que ao perceberam essa característica minha, me falam sobre a necessidade de eu ter mais calma com meus desejos, meus pensamentos, minhas inquietudes. Quando ouço esses conselhos até acredito que devo concordar, mas, com o passar das horas isso acaba me fazendo pensar se realmente vale a pena sermos algo que não somos.

Sermos e fazermos coisas que não correspondem com nossa própria identidade pode nos colocar em situações que vão contra o Eu interior. Mais cedo ou mais tarde vem ao nosso conhecimento as conseqüências dessas escolhas. Sou imediatista, não nego. Assim como não nego que muitas vezes esse meu jeito de ser me coloque em situações constrangedoras! Como disse ali em cima, essa minha característica trago desde a infância! Agora a noite, assistindo a um show que é a cara do Rio Grande (minha terra, Pátria amada!), lembrei-me de um acontecimento que ocorreu quando eu tinha uns 7 anos de idade. Vamos lá...

Venho de uma família gaudéria, literalmente dos Pampas gaúchos. Minha criação foi sobre as leis da cultura gaúcha, a qual eu acredito ser algo com muito valor “intangível”. Meus pais foram patronos de CTG, minha irmã foi quase Prenda do Estado e meu irmão integrou a invernada do grupo de danças do Galpão da Boa Vontade, CTG de Palmeira das Missões (minha cidade natal). Quando pequena eu era o “chaveirinho” das prendas e peões do “Galpão”. Sabia cantar as músicas, dançava o “Pezinho”, declamava em frente ao espelho e sabia o nome de todos os músicos gaudérios da época. Foi quando, ouvindo uma rádio que tocava pop rock em Palmeira, liguei e pedi uma música chamada “Negrinho do Pastoreio”. Não sei de onde eu tirei isso, mas lembro perfeitamente que logo após eu falar ao vivo no programa que estava rolando, cheguei a conclusão de que aquela rádio não tocava música gaúcha!

Que mico! Culpa do meu imediatismo! Mas, sou assim, fazer o que. A vontade de ter as coisas, de pensar da forma que penso corre pelas minhas veias e acaba sendo mais forte que meu pensamento coerente.

Fonte da imagem: http://vocesa.abril.com.br/blog/ilana/tag/agilidade-imediatismo-comportamento/

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