segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO ABRE PORTAS

Em novembro passado visitei o Rio de Janeiro com 2 casais de amigos do peito muito próximos. Para nos locomovermos por lá, contratamos um taxista amigo de outros amigos fãs do Rio. O cara era a nata figura carioca: fala recheada de gírias, apaixonado por cerveja, adorador de mulher de biquíni, falava quase que tempo integral em seu Nextel. Enfim, o verdadeiro carioca da gema. Um homem com seus 40 e poucos anos, nascido na favela, família grande, muito filhos. Era gordo – seu apelido, inclusive, é Gordo – mas realizou uma cirurgia bariátrica e perdeu seus 80 kg.

Este homem, carioca da gema, nos levou pra cima e pra baixo na Cidade Maravilhosa. Na primeira noite nos deixou na Lapa, recomendando onde poderíamos caminhar e onde não. No outro dia nos proporcionou uma das maiores emoções que nós 6 tivemos: sambar a tarde inteira numa escola de samba, regada a muita feijoada carioca. No final do dia não tínhamos pés. No 3º dia passeamos pelo centro, num dia nublado. Aproveitamos que o dia estava nublado e lá fomos nós para a Confeitaria Colombo. No 4º e último dia, fomos aos tradicionais pontos turísticos do Rio. Enfim, após passar todo esse tempo com um então desconhecido, ouvimos que a educação abre portas. Educação conquista qualquer pedido de desculpas.

Sábias palavras que, no fogo de palha, no auge de uma discussão, são esquecidas pelos intérpretes. Bom mesmo seria se a educação fizesse parte do interior humano até mesmo em momentos de altas discussões.

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